Dando volta no quateirão.
Por: Luis Brito
Por falar em crime organizado, vamos pegar um atalho, porque arrudiar o quarteirão pode não dar tempo para terminar a prosa.
Tô pensando em fazer um filme. É, um filme, porque não? Já contamos com o prinsipal, que é o enredo, e quase já pronto; se bem que alguns otimistas mais
animados, acham que já temos até um final. Que por sinal, ainda segundo esses ( justos otimistas), não será um final daqueles em que os sinéfilos sairão
com um lensinho a enchugar os olhos.
Como se fosse em Hollyoowd, temos uns burocratas, uns politicos, ainda que julgados, processados e " condenados" que ficam entre Washington e os
guetos. Em nosso caso, entre Brasilia e os morros.
Temos um chefão, implacável, cruel, sanguinário mesmo; bem de praxe. sercado de seguranças uniformizados, para que a mídia não os confundam nos
corredores, por onde eles se confundem.
Esse chefão, caso estivessemos em Hollyoowd, certamente se chamaria Al Capone. Mais aqui pra nós, cai bém um tal de fernandinho de tal. Em outros
tempos eu acharia que esse nome não iria dar bilheteria; mas, agora a idéia é outra.
Talvez nos falte um pouco de talento, e algumas toneladas de equipamentos, esses de preferência com tecnologia de ponta. Mas, que o filme sai, sai!
Ôpa, terminou a prosa, assim tão rápido? Então vou dar a volta no quarteirão pra não chegar adiantado.
E pra matar o tempo, o que não é crime, vou pensando nessa justiça que talvez prevalessa. Ecomo o fiel dessa balansa é mesmo o crime, vou descobrindo que ele nem sempre compensa!.